“Os filhos de Israel puseram-se em marcha do deserto do Sinai, jornada após jornada; e a nuvem repou-sou no deserto de Parã” (Nm 10. 12).
A passagem do homem neste mundo pode ser comparada a uma grande jornada. No deserto do Sinai, quatorze meses depois da saída do Egito, os filhos de Israel começaram marchar e, sob orientação da nuvem fincaram estacas em Parã.
A nuvem, a coluna de fogo e o tabernáculo eram provas constantes da presença divina entre o povo. Tanto a nuvem quanto a coluna serviam de guias no deserto, mas o tabernáculo era o local de onde eles se aproximavam para adorar.
Na jornada da vida o sucesso está reservado aos que nutrem altos ideais, assim como o atleta só alcança vitória porque esta é a sua maior obstinação. Como o ideal está para o sucesso, e a vitória é resultado da garra; na vida cristã é preciso marchar sob orientação clara, discernindo sempre o momento ideal de parar e refletir nossas ações.
Ao estabelecermos alvos, será preciso sabedoria em dobro para não sermos levados por qualquer distração, sendo que o materialismo, a secularização dos princípios e a tendência ao paganismo apresentam-se como os maiores perigos.
Se para o povo no deserto a nuvem parada significava orientação, para a Igreja de hoje a presença de Deus entre seu povo, através da palavra; significa o aconselhamento que nos alerta quanto ao materialismo, paganismo e desprezo aos santos ideais da vida.
É justo nossas famílias comerem o melhor desta terra (Is 1. 19), assim como famílias de hebreus desejavam o melhor da terra prometida; mas se os líderes familiares desconhecerem ou desprezarem as regras de convívio estabelecidas na Escritura, correm o risco de chegarem ao fim da jornada sozinhos, decepcionados e deprimidos; e os componentes da família prostrados no deserto (1 Co 10. 5).
(Rev. Abner Carneiro).
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