quinta-feira, 9 de agosto de 2012

UM CORAÇÃO AGRADECIDO

Quer no repouso da noite, ou mesmo ao raiar do dia, somos cercados de bênçãos comuns e especiais. Entretanto, por causa de nossos pecados, o número das bênçãos nunca correspode ao de agradecimento. Colocamos em evidência o fracasso, a doença e a tragédia; enquanto ofuscamos atos milagrosos da providência que, por sua natureza, mereciam destaques admirados. O salmista admira-se ante a variedade das obras de Deus, feitas com sabedoria insondável (Sl 104: 24). Diariamente Deus nos dá condições de trabalho (Sl 104: 23), nos fornece uma família e nos proporciona amigos com o propósitos de que representemos sua glória neste mundo com eficácia e satisfação. As formas humanas de expressar agradecimento são descritas nas expressões: “Muito obrigado”, “Eu te amo”, “Você é especial”, “Deus lhe pague”, “Fiquei feliz”. Todavia, a forma espiritual de manifestar gratidão tem conteúdo de ordem, como é dito: “e a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos” (Cl 3: 15).
                A gratidão que alegra a Deus implica em: 1o) Invocá-lo por toda a vida (Sl 116: 2, v. 13) como aquele que exerce a primacia em todos nossos projetos e realizações; 2o) Andar em sua presença testemunhando seu nome (v. 9), assim como Abrão e Sara, ao serem chamados para uma terra distante, foram exortados a andar com Deus em retidão (Gn  17: 1); 3o) Tomar o cálice da salvação (v. 13). O que significa a expressão “tomar o cálice da salvação”? É uma metáfora para se referir àquele que entrega sua vida como sacrifício de aroma agradável a Deus. É um sinônimo de “ser entregue por libação” utilizado por Paulo no Novo Testamento. Significa que a vida toda é um culto constante e uma oferta levada ao altar de Deus sem restrições egoístas (Nm 15: 10; 2 Tm 4: 6). 4o) Ser uma pessoa de palavra autêntica perante os homens (v. 14, 18). Cumprir os votos significa ser autêntico na profissão de fé. Cumprir o voto solenemente proferido perante o povo de Deus. Não apenas votar publicamente, mas cumprir publicamente que foi prometido. Tolo é aquele que não coloca sentido nas palavras que votou porque seremos julgamos com base no que proferimos. O leviano não ficará sem punição (Ec 5: 4-5; Mt 12: 36, 37). 5o) Louvor verdadeiro e sincero (v. 17). Esta é a última forma espiritual da gratidão que  Deus requer dos seus filhos, ou seja, que o louvor seja o adôrno de uma vida agradecida. O louvor precisa ser verdadeiro, ou seja, conforme Deus revelou em sua Palavra. Também precisa ser sincero, ou seja, carece de uma postura emocional bem intencionada. Lembre-se que não há sinceridade agradável a Deus onde a verdade é desprezada. (REV. ABNER CARNEIRO). 

quarta-feira, 14 de março de 2012

PARCERIA EM FAMÍLIA

Desde o sufrágio feminino, isto é, o direito das mulheres pelo voto direto a partir de uma manifestação pública liderada por Kate Sheppard em 1893, aos dias pós-modernos; notoriamente a mulher tem alcançado espaços significativos em todos os setores da sociedade. Quando se pergunta sobre as vantagens conjugais e familiares por trás dessas conquistas, obviamente a resposta se torna complexa.
Ainda antes da queda no jardim do Éden, numa condição de perfeita santidade, segundo o registro bíblico, a mulher exercia dois papeis integrados à sua personalidade. Como parceira do marido ela exercia o papel de auxiliadora (Gn 2: 18) e de administradora (Gn 2:15). No Novo Testamento é dado destaque ao papel de mãe (1 Tm 2: 15) missão esta exercida com dedicação e serenidade.
No contexto da família, espera-se e até exige-se que ela execute suas tarefas de maneira incansável. Mas não se deve negar que a atual cultura brasileira, ainda eivada de machismo, impõe um peso injusto sobre as ainda chamadas "donas de casa".
O ideal divino é o da parceria, pois já constatamos que a mulher auxilia seu marido na administração e no cuidado com os filhos. Este ideal também põe em dúvida qualquer convenção social que atribui tarefas rotineiras e enfadonhas às mulheres, enquanto os homens exercem primazia nas escolhas mais convenientes. Ou seja, quem disse que lavar a louça e as roupas, educar os filhos e cuidar dos demais afazeres domésticos é atributo feminino? Do ponto de vista da parceria administrativa para a qual Deus dotou nossos primeiros pais, tais argumentos caem por terra.
Em dias pós-modernos é preciso reorganizar o conceito de parceria, pois o relacionamento familiar alcança êxito apenas se a admistração se dá na base da ajuda mútua, descartando o preconceito culturalmente herdado de que "lavar a louça do almoço" por exemplo, é coisa de menina. A parceria nas lutas em família fortalece todos os vínculos.
A mulher do nosso tempo concorre com os homens no mercado de trabalho e ajuda a movimentar a ciranda capitalista, não voltada para o consumo, mas para suprir as necessidades da família. O momento exige parceria para o sucesso e o sepultamento do machismo. (Rev. Abner Carneiro).

Ministério de Planejamento e Marketing

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