sábado, 20 de novembro de 2010

MACKENZIE E POSIÇÃO DA IPB SOBRE A HOMOFOBIA

Através deste manifesto, uso do meu direito; garantido pela carta magna, de expressar meu repúdio ao homossexualismo e a qualquer forma de ditadura que tenta proibir a liberdade de expressão. Faço uso público da razão, manifestando não apenas que sou contra toda forma de violência à pessoa humana, como expressão da imagem e semelhança de Deus, mas que também a Igreja Presbiteriana do Brasil manifesta-se contra todo tipo de discriminação, inclusive a religiosa. Manifesto que fui aluno do Mackenzie e que interagi com várias pessoas no ambiente acadêmico e, sequer de longe, presenciei qualquer vestígio de discriminação homofóbia na instituição e por parte dos professores com quem tive contato. Saliento que a decisão do Supremo Concílio da IPB quanto à homofobia, apenas usa do entendimento da Palavra inerrante e inspirada vinda de Deus e dada à humanidade como princípio de ética e espiritualidade e, que esta mesma Palavra nunca propõe ou faz qualquer apologia à discriminação, embora classifique como doença espiritual e pecado, toda forma de sodomia, homossexualismo e lesbianismo. Saliento que vou sempre fazer uso público da razão por entender que participo como cidadão de uma sociedade democrática e isonômica em tese. Manifesto que qualquer forma de repressão a qualquer pensamento, quer religioso, quer filosófico fere a Constituição, fere a liberdade de expressão e fere o cidadão brasileiro naquilo que ele tem de mais nobre - a liberdade ideológica e filosófica, assim como religiosa. Saliento que qualquer pessoa goza de plenos direitos garantidos, mais saliento ainda que ninguém está acima do princípio constitucional de respeitar posição contrária numa sociedade democrática. (ABNER CARNEIRO - pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, heterossexual).

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

ALGUMAS DESCULPAS APRESENTADAS PARA NÃO DEVOLVER O DÍZIMO

1 - NÃO DEVOLVO O DÍZIMO PORQUE É COISA DA LEI.
Estudando a Bíblia (costumamos afirmar que ela é a nossa única regra de fé e prática) aprendemos que o dízimo (o equivalente a 10% de minha renda) já era devolvido antes da Lei. Abraão devolveu os dízimos a Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo (Ge 14.18-20). O Senhor Jesus Cristo não aboliu o dízimo; em Mateus 23.23 Ele critica o legalismo dos fariseus, que devolviam o dízimo (no que estavam certos), mas negligenciavam a prática da “justiça, misericórdia e da fé” (no que estavam errados). Jesus ensina-nos que devemos devolver o dízimo e praticar a justiça, a misericórdia e a fé.

2 - NÃO DEVOLVO O DÍZIMO PORQUE GANHO POUCO; MAL DÁ PARA SUSTENTAR MINHA CASA.
Deus não aceita sobras. Quem esperar sobrar dinheiro no orçamento para tornar-se dizimista está desagradando profundamente a Deus. Para Ele sempre as primícias (Ge 4.4 / Ex 34.26). No meu orçamento o dízimo deve vir em primeiro lugar, depois as outras coisas . “Sem fé é impossível agradar a Deus”, ensina-nos a Bíblia, e devolver o dízimo é um ato de fé. É insensatez pensar que vou mudar meu padrão de vida ganhando um amento de 10% em minha renda mensal. Contudo, em questões espirituais, deixar de devolver o Dízimo faz muita diferença, pois, isso pode ser o aferidor de minha confiança no cuidado de Deus para comigo, e de minha fidelidade para com Ele.

3 - SOU DIZIMISTA, MAS NÃO O ENTREGO A IGREJA; EU MESMO O ADMINISTRO FAZENDO DOAÇÕES. NÃO CONCORDO COMO O ADMINISTRAM.
Não encontramos na Bíblia um único versículo que fundamente a “auto-administração do dízimo”; mesmo porque ninguém pode administrar aquilo que não lhe pertence, e nem pode fazê-lo quem não tem autorização para isso. A Bíblia ensina que o dízimo deve ser trazido a Igreja para que seus líderes o administrem (Malaquias 3.10; Atos 4.36 , 37; Marcos 12. 41 - 44). Nos dias de Jesus usava-se o gazofiláceo, que era uma caixa de madeira, que ficava em uma ante-sala dentro do templo de Salomão, onde os judeus depositavam os dízimos e ofertas. Logo, à luz da Bíblia o dízimo deve ser entregue, uma vez que este é o padrão estabelecido por Deus (Nm 18.21-26).

Como filhos de Deus e discípulos de Cristo precisamos reconhecer as seguintes verdades: 1) Dízimo é um assunto espiritual; 2) Ele faz parte de nossa adoração a Deus e do relacionamento que mantemos com Ele; 3) Tudo pertence a Ele, que coloca suas coisas em nossas mãos para que as usemos e cuidemos delas; 4) A obra de Deus na terra é realizada com nossa fidelidade e liberalidade, já imaginou como ela poderia ser desenvolvida se todos contribuíssem como você?; 5) Se a liderança falhar na administração dará contas disso a Deus; 6) Precisamos tomar cuidado com o apelo consumista de nossos dias; 7) É preciso fazer orçamento, estabelecer prioridades e planejar sobre a melhor maneira de usar aquilo que pertence a Deus, e é colocado em nossas mãos como seus mordomos. Peter Marshall afirmou no passado: “CONTRIBUA DE ACORDO COM SUA RENDA, PARA QUE DEUS NÃO A TORNE SEGUNDO A SUA CONTRIBUIÇÃO”. (Rev Josimar Munhoz Lisboa)
Retirado do boletim dominical da Igreja Presbiteriana da Lagoinha - 14-11-10

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Aconselhamento Cristão: um desafio para Igrejas, pastores e líderes

Rev. Gladston Pereira da Cunha

Aconselhamento, segundo o Dicionário Aurélio, é uma “forma de assistência psicológica destinada à solução de leves desajustamentos de conduta”. Se usarmos esta definição para aconselhamento, poderíamos definir aconselhamento cristão como uma forma de assistência espiritual, física e psicológica destinada à solução de todos os desajustamentos de conduta (leia-se Pecado) e os desajustamentos de motivação.
Portanto, aconselhamento cristão não é dizer a uma pessoa: “você está em pecado e deve mudar de atitude, porque a Bíblia diz. Caso contrário, você queimará no fogo do inferno”. Aconselhamento cristão não é dizer a uma pessoa: “você está agindo assim, porque no passado você não experimentou algo. Não se preocupe a culpa não é sua, mas de outras pessoas e das circunstâncias do passado”. No primeiro exemplo temos um legalismo frio que supervaloriza a culpa e anula a graça. No segundo exemplo, temos uma espécie de determinismo psicanalítico, que nega a culpa real do ser humano diante de Deus e destrói o evangelho de Cristo. Infelizmente, tem sido assim, que muitos pastores e líderes têm encarado o assunto aconselhamento cristão.

Wayne Mack afirma que o aconselhamento, para ser chamado cristão, precisa possuir quatro características: 1. Ser realizado por um cristão; 2. Ser centrado em Cristo (Cristo não é um adendo ao aconselhamento, mas é a alma e o coração do aconselhamento, a solução para os problemas. Isto contrata com o caráter antropocêntrico das psicologias modernas); 3. Ser alicerçado na Igreja (a Igreja é meio principal pelo qual Deus trás as pessoas ao seu convívio e as conforma ao caráter de Cristo) ; 4. Ser centrado na Escritura Sagrada (a Bíblia ajuda a compreender os problemas das pessoas e prover solução para os mesmos). De fato, estas características englobam conceitos que, se retirados do aconselhamento cristão, o transformará em mais uma psicoterapia puramente antropocêntrica e humanista.

O conselheiro cristão deve estar atento a alguns princípios para que o aconselhamento seja eficaz. Primeiramente, ele precisa levar em conta que, diante de si, está um ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26,27) e que mesmo depois da queda, não perdeu esta imagem, ainda que ela esteja seriamente avariada. É por causa do pecado que o homem está em profundo conflito. O conflito (ou conflitos) que o ser humano vive é porque o pecado o separou de Deus (problema espiritual), também o separou dos seus iguais (problema sociológico), de si mesmo (problema psicológico) e da criação (problema ecológico) .

Em segundo lugar, o conselheiro cristão deve ter em mente que o mesmo Deus que criou este homem, também planejou redimi-lo através da vida e da morte de seu Unigênito Filho. O qual ofereceu um sacrifício perfeito, a fim de purificar plenamente a consciência daqueles que se achegam a ele, de suas obras mortas (Hb 9.14). Assim, o aconselhamento é uma maneira de apresentar o propósito da redenção em Cristo.
Em terceiro lugar, o conselheiro cristão deve refletir o amor, a misericórdia, a graça e a justiça de Deus àquele que o procura. Esta atitude é chamada de empatia. Empatia é a “tendência para sentir o que sentiria caso estivesse na situação e circunstâncias experimentadas por outra pessoa”. O conselheiro cristão que é empático, terá melhores resultados no aconselhamento, pois o aconselhado sentirá que aquela pessoa que está diante dele realmente se importa.
E, finalmente, que o objetivo do aconselhamento cristão é conduzir a pessoa a um relacionamento maduro com Cristo. Entendo que a maturidade cristã é a compreensão das verdades bíblicas e a sua aplicabilidade no cotidiano; além da obediência à vontade de Deus. Portanto, a tarefa do conselheiro é conduzir o aconselhado à maturidade em Cristo, ou seja, equipar o indivíduo com as respostas de Deus para os seus problemas e ensinar como Deus quer que ele viva. Isto torna importantíssima a participação do conselheiro cristão na edificação do Corpo de Cristo.

Infelizmente, muitos pastores e líderes são mal informados e mal formados quanto à questão do aconselhamento cristão. Alguns pioram a situação dos que buscam ajuda, ao invés de fornecer o apoio necessário ao momento. Outros simplesmente dizem: “você deve procurar um profissional” (leia-se psicoterapeuta). É claro que certos casos, a ajuda profissional é bem-vinda e necessária. Porém, a responsabilidade de dar as respostas aos conflitos humanos é primeiramente dos pastores e líderes cristãos. Afinal, nós temos a resposta verdadeira. Se a Igreja exercesse o seu papel terapêutico, não teríamos tantas pessoas desesperadas por viver seus destruidores conflitos.
Larry Crabb aponta três níveis diferentes de aconselhamento no contexto da Igreja, que vai desde o encorajamento pessoal através de relacionamentos até um nível que requer mais preparo . Assim, o aconselhamento cristão pode acontecer em todos os níveis da Igreja, gerando saúde e maturidade cristã.

Parte do fracasso de muitos pastores nesta área, deve-se ao mau preparo acadêmico. E isto, não é privilegio de presbiterianos somente. Muitos pastores de outras denominações, tanto históricas quanto pentecostais, reclamam da falta de preparo que receberam durante o seminário. Estamos formando bons teólogos e bons pregadores, mas será que estamos formando pastores conselheiros? Porém, a falta de preparo acadêmico não pode servir de desculpa para o não aprimoramento. Existem muitos livros, artigos e cursos que ajudam o pastor ou o líder a saber mais sobre o aconselhamento cristão.

A outra parte do fracasso deve-se a falta de interesse pelo tema. A máxima, “não tenho dom para isto” é repetida por muitos e na realidade é uma fuga. Temas como missões, crescimento da Igreja, louvor e adoração dão mais ibope; enquanto que o aconselhamento é meio desprestigiado. Mesmo não sendo o dom do pastor ou do líder, ele será procurado por pessoas desesperadas por ajuda. Por isso, ele deve buscar ter um certo conhecimento do que fazer, para não trocar os pés pelas mãos.

A tendência dos nossos dias é o crescimento do número de indivíduos desajustados e conflituosos. Muitos destes procurarão a resposta para suas questões e conflitos na Igreja. O que as Igrejas, os pastores e os líderes terão a oferecer? Como tratarão estes indivíduos? Que respostas darão a elas? Como estas resposta serão dadas?
Ou a Igreja assume o seu papel terapêutico, entendendo que ela tem a responsabilidade e a autoridade para dar as respostas corretas ao homem pós-moderno e seus conflitos, ou o que veremos será o caos, tanto fora quanto dentro de nossas Igrejas.


Rev. Gladston Pereira da Cunha, é ministro presbiteriano, pastor da Igreja Presbiteriana de Marataízes (ES) e mestrando em Teologia Pastoral (Aconselhamento) pelo CPAJ

Nova música da Equipe de Louvor

Será ensinada neste domingo, na Escola Dominical.
Chama Rio de Vida, e Kléber Lucas é seu interprete.
Segue letra e música.



Deus, eu ouço a Tua voz
Chamando o meu nome
Para entrar em comunhão
Pois tenho sede e fome
Da Tua presença
É o que mais quero ter
Da Tua presença
É o meu maior prazer
Te quero, Deus
Eu não posso deixar de Te amar
Eu não posso deixar de adorar
Eu não posso deixar de desejar
Tua presença
O pão Vivo que desce do céu
A palavra mais doce que o mel
É o Teu Rio de Vida que me sustenta
Eu te louvarei
de todo o coração
Mais do que o ouro e a prata
A Tua presença
me basta
Te quero, Deus

Ministério de Planejamento e Marketing

Responsáveis:

Rafael Pinheiro - rafael.sonix@terra.com.br

Fernando Pires - lnandopr@gmail.com

Rodrigo Domingues - graficacaragua@gmail.com





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