quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Pontes em lugar de muros

A pequena carta de Paulo a Filemom, escrita entre a década de 50 e 60 d. C, expressa muitas lições sobre relacionamentos pessoais. Filemom era rico porque, no Império Romano apenas os abastados possuíam escravos. A igreja de Colossos funcionava em sua casa e ele era amigo e colaborador de Paulo. Onésimo era seu escravo fugitivo e, de uma forma que não temos como descobrir, ele foi parar na prisão junto de Paulo. O escravo se converteu e tornou-se útil ao seu ministério na prisão.

Antes que o escravo voltasse para Colossos e de volta aos trabalhos de escravo, Paulo envia-lhe uma espécie de bilhete de caráter estritamente pessoal, com uma série de recomendações a seu amigo Filemom (v. 1-2).

Em primeiro lugar Paulo fez um apelo com base no amor (v. 9), nos ensinando a lição da humildade. Quem era Paulo? O homem de maior expressão em toda a Ásia Menor. O homem mais conhecido no mundo Europeu. A pessoa mais importante em to-da cena bíblica após nosso Salvador Jesus Cristo. Entretanto, além de se identificar como “o velho” (v. 9) ele pediu em nome do amor. Não ordenou, nem exigiu; apenas solicitou a Filemom em favor do escravo Onésimo.

Não é sensato se utilizar da posição social para mandar nas pessoas, porque re-lacionamentos saudáveis acontecem na base da conquista em lugar da imposição.

Em segundo lugar, Paulo fez elogios sinceros a Filemom (v. 7). Um elogio sincero é sempre estimulante. Temos necessidades básicas, tais como dormir, se alimentar, se aquecer, sentir-se seguros, etc. Um elogio sincero trabalha a auto-estima e ajuda no sentimento psicológico do sentir-se seguro no meio social. Não perca oportunidade de dizer uma boa palavra quando a ocasião exige. Somos inclinamos a cobranças excessivas e, até mesmo abusivas. O amor tem que ser expresso em palavras, afim de que as cobran-ças sejam amenizadas.

Em terceiro lugar, Paulo era um pacificador (v. 11-14). Ele estava ocupado com a tarefa de preparar o caminho para que Filemom recebesse Onésimo num clima de harmonia a partir de uma base de irmãos na fé e não numa relação de negócios entre senhor e escravo. Paulo não escondeu as falhas do escravo e nem aprovou as razões que o levaram a fugir. No entanto, o trata como filho (v. 10), gerado entre cadeias. Quantos estamos envolvidos com a tarefa de facilitar as relações interpessoais, a ponto de rogar em favor dos que amamos? (Rev. Abner Carneiro).

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