quinta-feira, 24 de junho de 2010

Quem nunca esteve ansioso?

Por que a ansiedade é tida como o mal do século XXI? A resposta básica para esta pergunta está na competividade. Segundo Salomão, toda sorte de trabalho e realização nasce da competição entre as pessoas, entretanto, a competição não vai muito além da futilidade absurda (Ec 4. 4).

Fica fácil perceber o ridículo da competição entre as pessoas, responsável pela neurose dos nossos dias, porque no fim de tudo descobre-se que o bem mais almejado não era propriamente o palpável, mas aquele que promove satisfação interior. No entan-to, os mais brutos, vivendo numa selva de ilusões traduzidas pelo materialismo, sempre depositam suas realizações em coisas em lugar de pessoas, por isso, tratam pessoas como objeto e coisas como se fosse gente, razão pela qual vivemos a mais intensa crise de relacionamentos jamais vista desde o início da civilização.

Os efeitos diretos da ansiedade aparecem na forma de consumo, porque tem gente que só consegue diminuir sua ansiedade a expensas do cartão de crédito. Outros se atolam no trabalho, justificando suas ações no famigerado jargão de que “o trabalho dignifica o homem”, mas ignora que o anti-social acaba se enforcando no pequeno mundo da alienação.

Mas a ansiedade também pode aparecer quando enfrentamos o medo, assim como os tripulantes do navio que navegava para a Itália e foram tomados por uma tempestade e naufrágio. Paulo, no entanto, aquietou o coração de todos garantindo que nenhuma vida se perderia (At 27. 22). Por isso, orienta que nossas orações, e não os “tarja preta” funcionem como remédio que amenizam a ansiedade e o medo (Fp 4. 6). Da mesma forma Pedro aconselha a lançarmos a ansiedade em Cristo porque tem cuidado de nós (1 Pe 5. 7).

Vivendo pela fé é possível não apenas buscar o reino e sua justiça como ne-cessidade primária (Mt 6. 33) que minimiza a ansiedade, mas ainda como ferramenta que subjuga a competividade selvagem e o medo circunstancial, porque em todos estas coisas cremos na providência como a mão visível que nos controla e nos coordena.
(Rev. Abner Carneiro).

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