quarta-feira, 14 de abril de 2010

Estavam entre nós

“(...) e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre” (Sl 23. 6).

Traz admiração o fato de tantas pessoas passarem pela Igreja e, tão logo tor-narem-se membros, não mais vê-las na comunhão ativa. Esta triste ocorrência levanta as perguntas: O que motivou tal afastamento? Há falhas na estrutura eclesiástica? Falta amor entre nós? Houve conversão verdadeira?

Embora a Igreja seja o refúgio espiritual dos verdadeiros cristãos, e para estes ela é a fonte de alimento para a alma, não ignoramos que ela está eivada de crentes apenas de nome e, ainda que se identifiquem com a denominação, Cristo ainda não se identificou com eles. Então esta é a principal razão que leva as pessoas procurarem a igreja e, da mesma forma a rejeitarem com o mesmo critério com que procuram ou rejeitam uma loja de conveniência.

Outra forte razão se relaciona com os que, sendo cristãos de fato, não amadureceram na fé e, ao enfrentarem os conflitos e dilemas da vida, tendem abandonar a comunhão dos santos. Entretanto, as aflições são parte constitucional da vida cristã (Jo 16. 33). Homens santos do passado enfrentaram as dores mais intensas por causa da fé e outros sofreram as mais duras injustiças e perseguições (Hb 11. 37) e, no entanto, morreram no Senhor.

Mas o lado especial da igreja é que nela se manifesta uma atmosfera que não está presente em nenhum outro agrupamento. Quando Asafe sentiu-se tentado pela prosperidade dos ímpios; ao pisar nos átrios santos, resolveu sua dúvida instantaneamente (Sl 73. 17). É na igreja que as muitas formas da sabedoria de Deus tornam-se conhecidas de seu povo (Ef 3. 10), por isso, negligenciá-la é afastar-se da sabedoria prática que nos ajuda lidar com todos os tipos de relacionamento.

Davi, gente como nós, reconheceu o aspecto pastoral de Deus sobre sua vida (v. 1), andou pelos vales assombrosos (v.4); sofreu a fúria dos seus ad-versários (v. 5), mas estava convicto da presença do Espírito em sua vida (v. 4) e tal certeza tinha sólido alicerce construído dia após dia na casa do Senhor (v. 6). Tal certeza, associada com a ânsia pela sabedoria do Espírito manifestada na igreja, além da prontidão de sofrermos por Cristo; constituem-se critérios de reconhecimento do verdadeiro cristão. (Rev. Abner Carneiro).

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